Biologia - resumos 1º e 2º bim - Reino Plantae

Posted by Gabi Giffoni quarta-feira, 7 de julho de 2010 01:29
 Reino Plantae




- Pluricelulares

- Autotropos fotossintetizantes

- imóveis

- Células com parede celular, vacúolo e cloroplasto



Classificação:

- Briófitas

- Pteridófitas

- Gimnospermas

-Angiospermas



Obs: Esclarecendo o processo de reprodução geral das plantas



As plantas podem ser haplóides ou diplóides. O indivíduo diplóide – esporófito – produz por meiose (2N) esporos que originam um ser haplóide – o gametófito. O gametófito produz gametas que se fecundam formando a célula-ovo e um novo indivíduo diplóide.



1) Brióftas



-Grupo dos musgos e hepáticos

-Não possuem um sistema rígido de sustentação, assim, o transporte de substâncias é lento.

-O corpo desses vegetais não está, em geral, protegido contra perda de água. Por isso essas plantas são predominantes em locais úmidos e que não recebem luz direta do sol, para não desidratar.

-A planta – indivíduo de vida independente e duradoura – é o gametófito. Que possui gametângios (órgão produtor de gametas). Os gametângios podem ser masculinos (anterídio – produz: anterozóides) ou femininos (arquegônio – produz: a oosfera)

- O esporófito (2N) - que cresce sobre o gametófito e é por ele nutrido – contém esporângios (células que produzem esporos)

- A forma característica de reprodução das briófitas é através da alternância de gerações (num ciclo haplodiplobiontico)

Nas espécies homotálicas (dois gametângios na mesma planta), os anterozóides chegam até os arquegônios nadando em uma película de água.

Nas espécies heterotálicas (possui ou gametângio fem. ou masc.), como a distância entre os gametângios é maior, o transporte também é feito por gotas de chuva que atingem o anterídio fazendo com que esse “caia” em outro gametófito fazendo com que alguns anterozóides “encontrem” o arquegônio.

Ocorre a fecundação quando o arquegônio “encontra” a oosfera. Assim, o zigoto sofre mitoses e permanece no arquegônio protegido.

O embrião desenvolve-se por mitoses e forma um esporófito (diplóide) chamado esporogônio. Quando o esporófito amadurece, cai. Dentro do esporângio originam-se os esporos dando início a fase haplóide. Quando esses esporos são “liberados” são arrastados pelo vento germinando a distância.



2) Pteridófitas



- Grupo das Samambaias e avencas.

- Tem vasos condutores que transportam água das raízes para as folhas e matéria orgânica para o resto do corpo. Essa característica aumenta a eficiência do transporte de nutrientes que permitem a essa planta atingir maior altura e receber mais luminosidade.

- A planta, propriamente dita, é o esporófito que possui esporângios que se agrupam em estruturas chamadas soros. (encontradas em folíolos que são a parte da folha que captam a luz difusa do chão da floresta). O soro é protegido por uma membrana, o indúzio.

- A maioria das samambaias são homotálicas. Nessas espécies, o esporófito produz apenas um tipo de esporo que originará um gametófito bissexuado. São espécies isosporadas. Nas espécies heterotálicas (algumas espécies aquáticas), o esporófito produz dois tipos de esporos: o micrósporo (que germina e origina o gameta masculino) e o megásporo (que germina e origina o gametófito feminino. São espécies heterosporadas.

- O ciclo reprodutivo de uma samambaia: ciclohaplodiplobionte. No interior dos esporângios são produzidos esporos por meiose, na parte externa dos esporângios há uma camada incompleta com superfície frágil, quando o esporângio seca, essa região se rompe e alguns esporos caem no solo e são lançados para longe pelo vento e germinam ao encontrar um substrato úmido no qual se fixam formando um gametófito (o protálo). Este possui arquegônios e anterídios, nos quais se formam os gametas. Por ser pequeno é facilmente coberto pela gota de chuva, facilitando a fecundação. O zigoto se forma originando um esporófito jovem que, inicialmente recolhe alimento do gametófito e depois torna-se independente e o gametófito regride.



3) Gimnospermas



- Grupo dos pinheiros e das sequavas

- Possuem raiz, caule e folhas. Com presença de ramos no caule com folhas especializadas em produção de esporos que germinam na própria planta e originam gametófitos. (órgãos reprodutores bem visíveis e diferenciados). Há também presença de semente (espermatófita).

- A planta possui folhas aciculadas que podem ser destinadas à fotossíntese ou à reprodução. As reprodutoras – esporófilas – possuem esporângios e em geral, estão reunidas em estruturas chamadas estróbilos. Na superfície dessas folhas se formam as sementes.

- Reprodução: folha modificadas para produção de micrósporos que formam o gametófito masculino (grão de pólen) e de megasporos que formam o gametófito feminino. A planta – propriamente dita – é o esporófito. Algumas plantas são monóicas (possuem estróbilos masc. e fem.) e outras são dióicas (possuem ou um ou outro).



- formação do grão de pólen –

No estróbilo masculino há folhas modificadas em escamas (microsporófilas) que contém cápsulas (microsporângios), nas quais as células mães dos esporos (2N) sofrem meiose e formam os micrósporos haplóides. O micrósporo sofre mitoses e forma o grão de pólen. Os grãos de pólen são eliminados e levados pelo vento até atingirem o esporófito feminino. A grande produção de pólen compensa a perda que ocorre no transporte pelo vento.



-formação do gametófito feminino-

Os estróbilos femininos – pinhas – são formados por megasporófilas (folhas) que contém megasporângios (óvulo), que são formados por uma massa de célula (nucela) e um envoltório protetor que possui uma abertura. Na nucela há uma grande quantidade de célula-mãe dos esporos que sofre meiose e origina quatro células haplóides, das quais uma é o megasporo que germinará dentro do óvulo.

O megasporo só se tornará um gametófito depois da polinização (quando o grão de pólen “encontra” o estróbilo feminino).



-Fecundação-



Os grãos de pólen chegam aos óvulos e ficam presos nele por um líquido viscoso próximo a abertura chamada micrópila, depois eles vão para o interior do óvulo ocupando a câmara polínica. Ali germinam e formam o tubo polínico que cresce em direção ao arquegônio.

O crescimento do tubo polínico torna a fecundação independente da água. Portanto a presença desse tubo é um fator importante na conquista do meio terrestre.

A fecundação ocorre quando um dos núcleos espermáticos se une à oosfera e origina um zigoto.

Após a fecundação, o óvulo transforma-se em semente que contém um embrião do esporófito e por fora apresenta uma casca. Esse embrião fica no meio de uma camada haplóide (endosperma) que serve de alimento e é formada de restos do gametófito.

As sementes demoram para germinar e em muitos casos, flutuam e vão germinar a distância. Elas também ajudam na adaptação a vida terrestre por protegerem o embrião contra perda d’agua.



4) Angiospermas



- Grupo das Arvores frutíferas, flores

- possui um eficiente sistema de vasos condutores e a presença de flores e frutos que ajudam na dispersão da planta.

- Possuem flores típicas, em cujo interior há folhas reprodutoras, os carpelos. Estes se fecham formando um vaso no qual se desenvolvem as sementes. Após a fecundação, parte do carpelo se transforma em fruto.

- A planta – propriamente dita – é o esporófito. O gametófito, extremamente reduzido, fica dentro dos tecidos do esporófito.

- O ciclo haplodiplobiontico.

- Uma flor é formada por:

*Cálice – conjunto de folhas protetoras

*Corola – formadas por esporófilas (pétalas) que servem indiretamente para reprodução, por atraírem animais polinizadores através da cor, do cheiro ou de secreções adocicadas.

*androceu – formado por estames (microsporofilos) que são folhas responsáveis pela produção dos micrósporos (que originam o gametófito masculino). Os estames possuem um pedúnculo – filete – com uma dilatação na extremidade (antera) e um tecido que une as duas partes da antera (conectivo)

*giniceu – formado por folhas modificadas (carpelos) que correspondem aos megasporofilos que produzem os megasporos que originam o gametófito feminino.

-Algumas plantas são dióicas, outras são monóicas.

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